A temporada de balé está apenas começando em Mônaco e promete espetáculos emocionantes aos espectadores. Nos próximos meses, a companhia Les Ballets de Monte-Carlo se apresentará não apenas no principado, como em dezenas de outros países, mostrando sua excelência em terras estrangeiras, abraçando seu papel como embaixadora cultural de Mônaco e posicionando cada vez mais a arte coreográfica monegasca no cenário internacional.

A  temporada é dividida em três pilares diferentes. O primeiro, Académie Princesse Grace, surgiu pelo desejo da Princesa Grace Kelly e do Príncipe Rainier III de ter uma academia de dança de alto nível no principado, em meados da década de 1970. Desde então, adolescentes entre 14 e 18 anos participam de aulas interdisciplinares – desde história da arte a técnicas de balé clássico e contemporâneo – durante cinco anos e desenvolvem habilidades para se tornarem verdadeiros dançarinos profissionais. Para abrir esta temporada, os jovens estudantes vão apresentar a performance Imprévus, no Atelier des Ballets de Monte-Carlo, de 7 a 9 de novembro.

O segundo pilar, Monaco Dance Forum, é um festival criado no final da década de 1990, para desenvolver e apoiar expressões artísticas e diversos tipos de performances. A temporada 2017/2018 vai contar com o musical No Time’s Land, que faz parte do projeto Choré-Voix de treinamento artístico para professores, que aprendem ferramentas para ajudar seus estudantes a se expressarem por meio de movimentos corporais, música e teatro – 8 e 9 de dezembro no Grimaldi Forum. Apresentações de companhias internacionais também estão programadas. A Gauthier Dance Company irá performar uma peça inspirada em um dos maiores dançarinos do século XX, o russo Nijinsky, coreografada por Marco Goecke – 14 e 15 de dezembro na Salle Garnier. Já a companhia americana Momix irá trazer a coreografia Viva Momix Forever, do carismático Moses Pendleton, que foi criada em 2015 para celebrar o 35º aniversário da companhia, com um mix incrível de belas coreografias, novas criações e obras-primas de sua história – 16 e 17 de dezembro no Grimaldi Forum. Entre 12 e 14 de julho de  2018, na Salle Garnier, haverá um tributo a Ingmar Bergman, celebrando os 100 anos do nascimento do famoso cineasta sueco.

O terceiro pilar é a companhia de dança Les Ballets de Monte-Carlo, formada por dezenas de bailarinos profissionais, além de coreógrafos e pianistas, que dão vida à coreografias que inspiram e impressionam o público todos os anos, em diversas partes do mundo. Dois dançarinos, inclusive, são irmãos brasileiros, George e Alexis Oliveira, que se juntaram à companhia em 2004 e 2009, respectivamente. Em Mônaco, serão feitas várias apresentações, como uma nova versão do balé The Taming of the Shrew, criado por Jean-Christophe Maillot em 2014 para os dançarinos do Bolshoi Theatre, com música da Monte-Carlo Philharmonic Orchestra – entre 28 de dezembro e 5 de janeiro, no Grimaldi Forum; e White Darkness, um trabalho criado por dois coreógrafos, Nacho Duato e Joseph Hernandez, ex-dançarino do Ballets de Monte-Carlo que está colaborando pela primeira vez com um trabalho coreográfico – 26 a 29 de julho de 2018, na Salle Garnier.

A dança e a música são uma parte muito importante da história e cena cultural de Mônaco. A temporada de balé é imperdível a todos que estiverem presentes no principado nos dias em que as apresentações estão programadas, ou então, para quem estiver na Europa e tem interesse em estender a viagem até o país para aproveitar esse calendário cultural incrível. Vale a pena prestigiar o trabalho excepcional de coreógrafos e bailarinos e ter uma experiência inesquecível durante a viagem a Mônaco.

 

Para saber mais sobre a temporada 2017/2018, acesse www.balletsdemontecarlo.com.